26 de fev. de 2009

Produção

Finalmente o dia do CURTO CIRCUITO nas ruas do Rio Vermelho. Sexta-feira, dia de medalhões nos circuitos oficiais (Daniela, Chiclte etc) e um grupo de foliões descontentes tentava inventar sua própria brincadeira.

Primeira providência do dia: buscar o carrinho de café. O dono do carrinho que alugamos marcou comigo no sub-solo da Estação da Lapa, no terminal do Lobato. Uma da tarde e lá estava ele com o carrinho e o som ligado. Antes mesmo de cumprimentá-lo, já fui logo falando: "Davi, desliga esse som pra não gastar a bateria" (os equipamentos eletrônicos dos carrinhos de café funcionam ligados em uma bateria de carro). O traste respondeu que eu ficasse na minha porque ele tinha uma bateria extra novinha.

Tentamos pegar um táxi, não rolou, o carrinho não cabia (até porque quase todos os táxis de Salvador funcionam com gás e o cilindro de gás ocupa grande parte do bagageiro). Mas se ele veio de ônibus com o carrinho de café, podemos ir pro Rio Vermelho de buzú, pensei. Quer transporte mais apropriado - um coletivo - para o "trio elétrico" do curto circuito?

Entramos no ônibus, Davi ligou o som, fiz nova advertência sobre a economia da bateria e o traste nada. Ele queria exibir o carrinho. E eu queria exibir o curto circuito, deixei. Descemos no ponto do Bom Preço e Davi arregaçou o som. Todo mundo ouvia e olhava - curto circuito começava a desfilar sua marca!

Nenhum comentário: