Saímos de casa com o "nano trio" ligado, tocando Obaluê, pedindo permissão a quem é de direito para ocuparmos as ruas. Sem licença da prefeitura, SALTUR, polícia, nada. Nossa permissão foi dada por Exu, o guardião das ruas e encruzilhadas, mensageiro entre os humanos e os deuses/orixás.
Já na saída a bateria começa a pifar. "Porra, Davi...". "Tenho outra aqui, Dona Ana, novinha, a senhora vai ver...". Dei uma bronca, mas também quem manda trabalhar com um cara que tinha chegado duas horas atrasado no nosso primeiro contato?
- "Eu furei mas eu liguei pra senhora, Dona Ana, pedi dinheiro emprestado, comprei um cartão pra ligar pro seu celular, Dona Ana...".
- "Grrrrrummmmmmmmm..."
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